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Guarda Municipal RJ, integrante do antigo Grupamento de Ações Especiais e agora GOE, Grupamento de Operações Especiais

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

EPIDEMIA NACIONAL - ARSENAL CONTRA O CRACK


União gasta R$ 13 milhões em armas não letais para serem usadas por PMs em cracolândias
Gráfico: O Globo

 
Brasília - O governo da presidente Dilma Rousseff está armando as polícias nos estados com pistolas de eletrochoque e spray de pimenta em espuma e em gel para uso em locais de consumo de crack Apesar de o programa "Crack, é possível vencer" ter sido lançado por Dilma em seu primeiro ano de mandato com a promessa de uma nova abordagem diante do consumo epidêmico da droga, recursos do Ministério da Justiça são destinados para equipar as Polícias Militares com armas de baixa letalidade, a serem utilizadas nas cracolândias país afora. 
 
Em 2012, o Ministério da Justiça começou a gastar os R$ 13,2 milhões previstos para a compra do armamento, fornecido pela Condor S/A Indústria Química, sediada em Nova Iguaçu (RJ). Dois contratos com a Condor, assinados em 2012 com dispensa de licitação, preveem desembolsos de R$ 14,7 milhões com armas de baixa letalidade. Os documentos detalham que R$ 11,7 milhões se referem às pistolas de choque e R$ 1,5 milhão, aos tubos de spray de pimenta. Todo o material deve ser usado nas cracolândias. O restante do dinheiro se refere à aquisição de quatro tipos de bombas de gás lacrimogêneo, seis de granada explosiva, projéteis e cartuchos de efeito moral. Pelo contrato, o material se destina à Força Nacional de Segurança Pública. Não há explicação sobre o uso a ser dado às granadas. 
 
A empresa de armamento — que descreve sua atividade no cadastro da Receita Federal como "fabricação de artigos pirotécnicos" — faz a entrega diretamente nas sedes das secretarias de Segurança Pública das 27 unidades da Federação, conforme previsto em contrato. Todas as pistolas já foram distribuídas, como confirma o Ministério da Justiça. 
 
ARMAS PARA POLICIAMENTO COMUNITÁRIO 
 
O governo federal já fazia a distribuição de armamento de baixa letalidade aos estados, mas foi a gestão de Dilma que atrelou a compra de pistolas e spray de pimenta ao combate ao crack. Uma análise dos gastos do Ministério da Justiça com esse tipo de equipamento mostra que, a partir de 2012, a maioria das compras feitas se referia ao "Crack, é possível vencer" Os dois contratos assinados com a Condor especificam a destinação das armas de baixa letalidade: "policiamento ostensivo de proximidade nas regiões de consumo de crack e outras drogas ilícitas" O contrato anterior, de 2010, não previa tantos equipamentos que passaram a ser distribuídos às PMs. Eram apenas dois tipos de spray de pimenta. 
 
A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Maria Miki, assina pelo Ministério da Justiça os dois contratos com a Condor destinados ao programa de combate ao crack. Em entrevista ao Globo, ela afirma que o armamento enviado às polícias nos estados faz parte do "policiamento comunitário" e não deve ser utilizado contra usuários. 
 
— Eles se destinam à organização dos territórios, posterior à retirada dos usuários, que deve ser feita pelos agentes de Saúde. Onde tem usuário tem território degradado, e esses locais precisam ser reur-banizados — destaca Regina. 
 
A "reurbanização" proposta pela secretária nacional de Segurança Pública envolve um arsenal de 3,5 mil pistolas de condutividade elétrica (os chamados tasers) e mais de 10,5 mil tubos de spray de pimenta. Regina Miki afirma ainda que a compra de armamento de baixa letalidade a ser encaminhada aos estados passou a fazer parte exclusivamente do "Crack, é possível vencer" porque o programa inclui ações de policiamento comunitário. Segundo Regina, equipamentos começarão a ser fornecidos aos municípios fora do programa. 
 
— Se pedirem, eles terão. Os editais já foram lançados — diz. 
 
CRÍTICAS DAS ÁREAS DE DIREITOS HUMANOS E SAÚDE 
 
Bem antes de armas de baixa letalidade se popularizarem nas ruas do país, como instrumento de repressão à onda de protestos iniciada em junho deste ano, a compra dos equipamentos pela União dentro do programa de combate ao crack sofreu forte resistência dentro do governo. As críticas às discussões conduzidas pela Casa Civil da Presidência partiam principalmente das áreas de Direitos Humanos e Saúde do governo, que diziam ser contra a compra das armas em função de um possível "descontrole" do uso pelas polícias. 
 
A secretária nacional de Segurança Pública afirma que não é atribuição do Ministério da Justiça acompanhar eventuais "desvios de conduta" no uso do armamento: 
 
— Não houve nenhuma notificação de desvio do uso. A análise deve ser feita pelas corregedorias das polícias. 
 
Os exageros no uso de armas de baixa letalidade durante os protestos levaram a uma série de medidas em diferentes instâncias. Em junho, o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), vinculado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, editou duas resoluções com o propósito de restringir o uso desse tipo de armamento. No calor da repressão aos protestos, um grupo de trabalho foi criado para analisar o impacto dos equipamentos na saúde das vítimas e para monitorar o uso, inclusive com o "aperfeiçoamento das políticas públicas voltadas para a utilização de armas de baixa letalidade" "O uso somente é aceitável quando comprovadamente necessário para resguardar a integridade física do agente do poder público" diz uma das resoluções. 
 
Os documentos levaram em conta uma manifestação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), que integra a Procuradoria Geral da República (PGR). O procurador federal, Aurélio Rios, foi o relator da proposta das resoluções. Na manifestação, ele citou um dado da Anistia Internacional, que aponta 500 mortes em dez anos nos Estados Unidos causadas pelo uso de pistolas de eletro-choque. "É necessário implantar a padronização da utilização dos instrumentos de menor potencial ofensivo" sugeriu o procurador. No Rio, o Ministério Público Federal recomendou a restrição no uso de bombas de gás durante as manifestações. 
 
— O uso de arma de baixa letalidade é considerado um indicativo de tortura. Na questão do crack, definitivamente, nenhum tipo de arma deve ser utilizado. Não se trata usuário com arma nenhuma, e, no caso de pequenos traficantes, a polícia tem outros meios para prender — disse ao Globo a representante do Brasil no Subcomitê de Prevenção da Tortura (SPT) da Organização das Nações Unidas (ONU), Margarida Pressburger. 
 
Para o procurador regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, Jefferson Dias, o governo federal precisa rever o financiamento de armas de baixa letalidade dentro do programa de combate ao crack: 
 
— Não se trata essas pessoas com armamento. Essa é uma questão de saúde, e não de segurança. 
 
O delegado Orlando Zaccone, titular no Rio da 15ª Delegacia de Polícia (Gávea), relaciona a compra de armas ao "negócio" que move a segurança: 
 
— Os equipamentos têm prazo de validade e precisam ser usados, para que outros sejam adquiridos. Isso explica a chuva de bombas nas manifestações. Essas armas, em vez de reduzirem o poder letal do Estado, serão usadas onde antes havia apenas cassetetes, ou seja, em espaços públicos com multidões ou usuários de drogas. 
 
A cartilha do "Crack, é possível vencer" faz uma referência genérica ao armamento enviado aos estados, chamado de "tecnologias de menor potencial ofensivo" Segundo a secretária Regina MM, o uso das armas segue protocolos da ONU. Uma portaria de 2010, com diretrizes genéricas para o uso da força por agentes de Segurança, e normalizações do ministério orientam o emprego do armamento, segundo afirma a secretária: 
 
— São alternativas às armas de fogo. Tem momentos em que a PM tem de ir além da prevenção. Entregamos as armas, capacitamos, e existe o protocolo de uso. O ministério pode fiscalizar se o equipamento não estiver sendo utilizado no território acordado.

PARA-SAR: A TROPA DE ELITE DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA


A faca operacional presa ao cinto é símbolo do pastor






A missão é complicada e perigosa? Oferece riscos? Envolve locais inóspitos e de difícil acesso?
Se a resposta para essas perguntas for positiva, provavelmente o Para-Sar será acionado.
O Para-Sar (‘Para’ de paraquedistas e ‘Sar’ do inglês Search and Rescue, ‘Busca e Salvamento’) ou Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS) é um esquadrão paraquedista de elite da Força Aérea Brasileira responsável por realizar operações especiais, instruções especializadas e busca e resgate de vítimas em acidentes aéreos, desastres naturais e missões de misericórdia.
O nome do esquadrão é anterior a criação oficial do grupo, em 1963. Na época, a FAB conhecia os homens que vestiam macacões laranja e os boots marrons como Para-Sar. Hoje, eles utilizam o boné na cor laranja, indicativo universal da atividade de busca e resgate.
Como foi criado?
A utilização de paraquedistas em missões de salvamento e resgate partiu da ideia de Achiles Hipólito Garcia Charles Astor, nascido na Argentina, mas naturalizado brasileiro. Astor foi instrutor de ginástica acrobática e paraquedismo dos cadetes na antiga Escola de Aeronáutica do Campo dos Afonsos.
No começo sua intenção de empregar paraquedistas nas operações de busca e salvamento não foi bem aceita. Porém, com a II Guerra Mundial houve uma motivação para aprimorar as técnicas aeroterrestres e o emprego de novos equipamentos. Nascia assim o Para-Sar, que aos poucos foi se aperfeiçoando e instituído oficialmente em 20 de novembro de 1963.

Onde está sediado?
Durante 47 anos, o Para-Sar funcionou no Campo dos Afonsos (RJ). No entanto, em novembro de 2010, foi movimentado para a Base Aérea de Campo Grande (BACG), em Mato Grosso do Sul, devido ao posicionamento geopolítico estratégico da região central do país. Com a mudança, a unidade ganhou maior capacidade de pronta resposta no atendimento às missões determinadas pelo Comando Operacional, somando-se ainda à facilidade de poder operar com três tipos de aviação da FAB – Caça (Esquadrão Flecha), Busca e Salvamento (Esquadrão Pelicano) e Transporte (Esquadrão Onça), todos sediados na BACG.
Neste ano, o Esquadrão completou 50 anos de existência, com um efetivo composto por 100 militares. De acordo com o Comandante do Para-Sar, Coronel Ivandilson Diniz Soares, no início de 2014, o Para-Sar também vai reforçar as equipes das unidades de resgate em todo o Brasil.
Quem pode integrar o Para-Sar?
O ingresso no esquadrão é voluntário. Todo militar da ativa FAB pode integrar o Para-Sar, no entanto, é necessário o envio de uma solicitação formal para apreciação de um conselho operacional.
Para o Tenente de Infantaria Guilherme Oliveira Kavgias, integrar a equipe sempre foi muito mais que interesse: “Eu vim pra cá porque era sonho, sempre quis, sempre almejei, sempre gostei de ver a maneira que ‘eles’ (Para-Sar) se tratavam, o respeito, a amizade e o companheirismo. Quando um C-130 Hércules da FAB se chocou na Pedra do Elefante (2001), eu morava em Niterói (RJ), local do acidente. Isso marcou bastante a minha infância, porque eu vi o resgate, o esforço da equipe para chegar no local de difícil acesso e depois trazer de volta os companheiros. Eu via aqueles militares como heróis.”


“A gente nunca quer ser ‘empregado’, porque quando o Para-Sar é acionado significa que alguma coisa deu errado em algum lugar. Mas caso isso aconteça, espero estar em plenas condições de contribuir de alguma forma, resgatando alguém que esteja em perigo, enfim, ajudando a sociedade brasileira” – Tenente Kavgias.
Hoje, doze anos após o acidente, Kavgias pode chamar aqueles ‘heróis’ de amigos, sendo mais um integrante da equipe.

Qual é a rotina?

Rotina intensa, bem mais que integral, é diuturna!

“Enquanto não somos empregados, estamos realizando preparação contínua, tanto na parte física quanto intelectual. Estou aqui há 3 anos e ainda estou em formação operacional” – conta Kavgias..

O auge da progressão operacional é atingido após o militar concluir os sete cursos obrigatórios, recebendo o título de pastor.

 “Os cursos são voltados para atuar em qualquer ambiente operacional do Brasil, seja na selva, caatinga, montanha ou mar. Nos cursos aprendemos as especificidades de cada ambiente, dificuldades, materiais para utilização, alimentos, a maneira como nosso corpo se comporta, enfim, uma gama de fatores que envolvem a parte intelectual, além do condicionamento físico” – afirma Capitão Loureiro, relações públicas do esquadrão.

Por que pastor?

O militar que atinge o grau máximo na progressão operacional do Para-Sar, recebe o título de “Pastor”. O título de Pastor é uma referência ao cão da raça pastor alemão. De acordo com a tradição, espera-se que o detentor deste nome seja amigo, legal, vigilante e, se necessário, agressivo.


O idealizador foi o Coronel Roberto Guaranys, um dos pioneiros e que comandou o Para-Sar entre 77 e 81.

Os Resgates
O lema do esquadrão “Ninguém fica para trás” fica evidente principalmente nas missões de resgate. Nos últimos anos o Para-Sar participou de missões que entraram para a história da Aviação e do Brasil, como os resgates dos aviões da Gol (2006) e da Air France (2009), além de atuação nas enchentes da região serrana do Rio de Janeiro, em Santa Catarina, e na Bolívia em 2008.
Com 16 anos de Para-Sar, o Tenente Edward Wilson Sadler Guedes, perdeu a conta de quantos resgates realizou. Os acidentes de grande proporção, porém, estão presentes na memória. Em 2000, ajudou a resgatar pessoas doentes e levar comida e água para os atingidos pelas enchentes de Pernambuco e Alagoas. No ano seguinte, trabalhou no resgate de militares da FAB que estavam no C-130 Hércules da FAB que se chocou com a Pedra do Elefante em Niterói (RJ). No acidente do voo Gol 1907 (2006) passou 22 dos 45 dias no meio da mata. “Eu havia retirado o corpo de um menino. Alguns dias depois, quando eu consegui ligar e falar com minha esposa, ela comentou que no voo havia um menino, ele chamava Daniel. Pela descrição, lembrei que eu havia retirado o corpo dele. O menino tinha exatamente a idade do meu filho. Naquele momento eu fiz a relação com minha família. Por um momento, eu parei”, afirma.
Sabedores das condições e das situações que vão encontrar no caso de acidente, os homens do Para-Sar reconhecem a necessidade do treinamento rigoroso.  “Na hora da operação, eu preciso ter certeza que meu colega não vai recuar”, avalia Sadler. Ele aprendeu a lidar com a dura rotina da profissão com o Sargento Rosemberg José de Araújo que, por 31 anos (de 1978 a 2009), dedicou-se integralmente à unidade.
Há uma década no Para-Sar, o Tenente Médico Felipe Domingues Lessa, participou do resgate das vítimas nas enchentes de Santa Catarina em 2008. Ele lembra do dia em que ajudou a retirar cerca de 100 moradores da região do Morro do Baú que estavam ilhados. O helicóptero, que não pode operar à noite, tinha capacidade para carregar 30 passageiros de cada vez. Já estava anoitecendo e o lago formado atrás da encosta prestes a romper. “Na última viagem, a gente colocou 40 pessoas dentro. Por causa do peso, o helicóptero passou bem perto da copa das árvores. Quando a gente olhou para trás, a barragem tinha rompido e levado tudo”, relata o médico.


Operações Especiais
O Para-Sar é uma tropa especializada em operações especiais, capacitada para realizar diversos tipos de missão além daquelas relativas à busca e salvamento.
Em Operações Conjuntas das Forças Armadas, o Para-Sar integra a Força Conjunta de Operações Especiais, que também é composta por militares da Marinha do Brasil e Exército Brasileiro. Nesse contexto, sua atividade principal é a “guiagem aérea avançada”, que consiste na incursão de paraquedistas em território hostil, sem serem vistos, com o objetivo de localizarem os alvos inimigos e transmitirem as coordenadas exatas para ataque aéreo posterior.

As tropas especiais da FAB também participam diretamente de operações que envolvem os grandes eventos, portanto estarão presentes na Copa 2014 e Olimpíadas de 2016.
Em solenidade militar de comemoração aos 50 anos do Para-Sar, realizada no final de novembro, na Base Aérea de Campo grande (MS), o Comandante do Para-Sar Coronel Ivandilson Diniz Soares contou um pouco sobre a unidade e as suas perspectivas de atuação para 2014.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

GERR-MEC - GRUPO ESPECIAL DE RETOMADA E RESGATE, DO GRUPAMENTO DE MERGULHADORES DE COMBATE

Grupo Especial de Retomada e Resgate, do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GERR-MEC) 









Grupamento de Mergulhadores de Combate
Conheça como trabalham as Forças Especiais da Armada

Os MECs no combate ao terrorismo. Sua utilização na retomada de plataformas de petróleo e navios mercantes e de passeio.


Segundo o Comando de Operações Navais (CON), o Grupo Especial de Retomada e Resgate, do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GERR-MEC) é um grupo com doutrina de ação consolidada, com domínio de diversas técnicas empregadas em ações de neutralização de elementos criminosos, militantes de organizações extremistas, ativistas ou indivíduos mentalmente perturbados, e para resgate de reféns.
O GERR-MEC deverá ser empregado para ações cujo esforço principal seja desenvolvido em meio aquoso (navio ou plataforma de petróleo) e será considerado como o último a ser empregado.
Este Grupo só deverá ser empregado quando:
• Uma ação violenta por parte dos agentes adversos parecer iminente, colocando em perigo os reféns, a força de segurança, ou a instalação;
• As negociações não tiverem obtido êxito, sendo evidente que não vão solucionar o problema; e/ou
• Quando o Comandante do Distrito Naval, onde ocorreu a crise, julgar que o momento seja oportuno, pela elevada probabilidade de êxito.
Diversos exercícios são realizados anualmente nos vários Distritos Navais, com simulação de Retomadas de Plataformas, Navios e Instalações, e resgate de reféns, possibilitando ao GERR-MEC um contínuo preparo para um eventual emprego real.

Como o advento do Pré-SAL, a auto-suficiência do petróleo e o crescimento das ações terroristas pelo mundo é de suma importância para a Marinha do Brasil, que possui, dentre outras tarefas, controlar as áreas marítimas sob sua jurisdição e negar o uso do mar ao inimigo, possuir um grupo altamente qualificado para realizar estas operações de retomada e resgate.
Composição básica do GERR-MEC
O GERR-MEC constitui-se num Grupo-Tarefa (GT), subordinado ao Comandante da Força-Tarefa Distrital (CFT) e dividido em seis Unidades-Tarefas (UT): UT de Comando e Controle; UT de Mergulho; UT de Assalto; UT de Embarcações; UT de Apoio de Fogo; e UT Reserva. Agregados ao GT de Negociação Distrital, estarão dois ou mais militares do GERR-MEC, que atualizarão, junto à UT de Comando e Controle do GERR, as informações obtidas e fatos novos, gerados com a negociação.
As principais tarefas atribuídas aos MECs:
a) Destruir, neutralizar ou sabotar navios ou embarcações, instalações portuárias, pontes, comportas e outras instalações de interesse em áreas de ambiente marítimo e ribeirinho;
b) Coletar informações de obras vivas de navios de interesse da Marinha;
c) Realizar reconhecimento/levantamento de praias, da isóbata de 07 metros até a linha de preamar;
d) Abrir e demarcar canais e demolir obstáculos existentes em praias, antes e após desembarques anfíbios, da isóbata de 07 metros até a linha de preamar;
e) Capturar ou resgatar pessoal ou material;
f) Conduzir reconhecimento, vigilância e outras tarefas de coleta de inteligência;
g) Infiltrar e retirar de território inimigo agentes e sabotadores; e
h) Interditar linhas de comunicação e suprimento inimigas em rios e canais.
 

Os equipamentos e armas
Pode-se dizer que o GERR-MEC esta equipado com o que há de mais atual em termos de acessórios de retomada e resgate, submetralhadoras, pistolas, silenciadores, miras holográficas, mira laser, visão termal, óculos de visão noturna, colete balístico, etc.
Os Destacamentos MEC
O Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) é uma Organização Militar (OM) da MB, subordinada ao Comando da Força de Submarinos e localiza-se na Ilha de Mocanguê, Niterói, RJ, na sede da Esquadra brasileira. Em sua estrutura organizacional operativa o GRUMEC possui três divisões de operações especiais, responsáveis por todas as tarefas que não sejam relacionadas à retomada e resgate (reconhecimentos, levantamentos de praia, etc) e uma divisão de retomada e resgate (GERR-MEC), responsável por estas ações. Assim que chegam do curso de formação de Mergulhadores de Combate, os militares são agregados às divisões operativas e quando, após dois ou três anos de experiência, são inseridos no GERR-MEC que, por conta da natureza de suas ações, requer militares mais experientes.
Prontos para entrar em ação
O Brasil tem conseguido um importante destaque no cenário internacional por conta de diversos fatos marcantes como: a descoberta do pré-SAL, auto-suficiência do petróleo, o crescimento de sua economia, participações da Marinha em operações internacionais (OTAN), etc. Por conta da necessidade de proteção e preservação de suas riquezas, um maior investimento nas Forças Armadas é primordial para salvaguardar suas riquezas. Por causa de sua preparação e qualificação, o GRUMEC tem atualmente condições de atuar nas mais diversas áreas em que a Marinha do Brasil se faz presente. Seja no patrulhamento e reconhecimento dos inóspitos ambientes operacionais brasileiros, como os imensos rios amazônicos, os tortuosos rios do Pantanal Mato-Grossense, na Amazônia Azul - faixa oceânica do litoral brasileiro sob responsabilidade da MB, ou na contribuição para a manutenção da lei e da ordem no Haiti, ações de Interdição Marítima (MIO), ações de retomada e resgate de reféns ou instalações, os Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil estão sempre prontos para cumprir sua missão.
Capitão-Tenente TÁCITO AUGUSTO DA GAMA LEITE, CT GAMA, Encarregado do Grupo Especial de Retomada e Resgate (GERR-MEC), possui os seguintes cursos:

2003 – Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhadores de Combate para Oficiais (CAMECO), Centro de Instrução e Adestramento Alte Átilla Monteiro Achè, MB.
2005 – Curso Básico Pára-Quedista, na Brigada de Infantaria Pára-Quedista Gen. Penha Brasil (EB);
2006 – Curso Expedito de Salto Livre, Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, MB;
2007 – Curso de Operações na Selva (COS “B”), Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), EB;
2009 – Curso de Mestre de Salto, na Brigada de Infantaria Pára-Quedista Gen. Penha Brasil (EB);
Como se tornar um mergulhador de combate
OBJETIVO DOS CURSOS
Habilitar os Oficiais do Corpo da Armada e do Quadro Complementar do Corpo da Armada e Praças do Corpo da Armada para operar equipamentos de mergulho, armamentos, explosivos, utilizar técnicas e táticas para guerra não convencional e conflitos de baixa intensidade e capacitá-los para a realização das tarefas e atividades previstas no ComOpNav-544 (Manual de Operações Especiais).
DURAÇÃO DOS CURSOS
Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais (CAMECO) = 29 semanas.
Curso Especial de Mergulhador de Combate para Praças (C-ESP-MEC) = 24 semanas.
ESTRUTURA DOS CURSOS
O CAMECO está estruturado em cinco fases, a saber:
- FASE 0 – Instrução Básica de Aperfeiçoamento de Oficiais;
- FASE I - Instrução de Mergulho Básico;
- FASE II –Instrução de Operações Especiais em ambiente Terrestre; e
- FASE III– Instrução de Operações Especiais Submarinas.
a) A FASE 0 terá a duração de cinco semanas. Serão ministradas nesta fase as disciplinas: Treinamento Físico-Militar, Processo de Planejamento Militar e Estudo de Caso, Gestão Contemporânea, Noções Básicas de Gestoria e Liderança;
b) A FASE I terá a duração de quatro semanas. Serão ministradas as disciplinas: Treinamento Físico-Militar e Equipamento Autônomo de Circuito Aberto.
c) A FASE II terá a duração de dez semanas. Será dividida em duas etapas: teórica, com duração de seis semanas. Serão ministradas as disciplinas: Treinamento Físico-Militar, Higiene de Campanha e Primeiros Socorros, Defesa Pessoal e a parte teórica das disciplinas Comunicações, Técnicas de Combate, Demolição e Armamento.
Na etapa prática os alunos terão a oportunidade de realizar exercícios típicos de Operações Especiais em ambiente terrestre, evoluindo do treinamento básico individual às ações mais complexas, tendo como base as tarefas constantes do ComOpNav-544 (Manual de Operações Especiais). Com este enfoque, serão criadas situações específicas para preparar e testar a habilidade dos alunos em suportar situações operacionais de extremo desconforto, em condições psicológicas adversas, bem como avaliá-los quanto à exposição ao frio, ao sono escasso, ao cansaço e ao racionamento de comida e água, circunstâncias por vezes encontradas quando da execução das tarefas afetas ao Mergulho de Combate. Estes exercícios terão ainda como propósito desenvolver o espírito de equipe e a confiança individual na própria capacidade de resistência.
Esta fase será conduzida em áreas específicas, com características especiais que permitam a realização das instruções necessárias, relacionadas à topografia, vegetação, terreno, relevo, hidrografia, apoio administrativo e facilidades para operação com aeronaves, entre outras.

Na última semana desta fase, denominada “Semana do Inferno”, os alunos serão submetidos a circunstâncias de grande tensão e esforço físico, culminando com o aprisionamento em campo de concentração simulado, situações capazes de testar a disposição para o combate e para sobrevivência e fuga do aprisionamento. Esta é a melhor oportunidade do curso para a avaliação citada, por permitir melhores condições de simulação, com segurança.

d) A FASE III terá a duração de dez semanas. Será dividida em duas etapas: teórica, com duração de quatro semanas, e prática, com duração de seis semanas. Serão ministradas as disciplinas: Treinamento Físico-Militar, Defesa Pessoal, Operações Especiais Submarinas e Operações Anfíbias.

A etapa teórica das disciplinas da FASE III será ministrada no CIAMA. A etapa prática das disciplinas “Operações Anfíbias” e “Operações Especiais Submarinas” serão ministradas, preferencialmente, na área marítima da baia da Ilha Grande, ou em outra localidade que apresente condições similares para a execução das atividades programadas com segurança. A área escolhida com este propósito deverá apresentar requisitos especiais, tais como: boa transparência d’água; ausência de correntada; possuir instalações que possam servir como alvos para os exercícios programados; e, se possível, contar com o apoio administrativo de alguma OM da MB.

e) A princípio, o período de instrução realizado no CIAMA terá a duração de sete horas por dia e, fora daquele Centro de Instrução, quinze horas. Estes tempos poderão ser alterados pelo Encarregado da Escola de Operações Especiais, caso este julgue necessário suplementar algum conhecimento ou repetir alguma atividade programada, o que vai depender, basicamente, do aprendizado demonstrado pelos alunos.

f) A disciplina “Treinamento Físico-Militar” será ministrada em todas as fases do curso. Nesta disciplina, serão realizados intensos treinamentos físicos, como corridas, natações e ginásticas específicas, que serão aumentados gradativamente com o transcorrer do curso.

g) Imediatamente após a conclusão desta fase, com os alunos já formados, haverá um estágio de qualificação (Operações ribeirinhas no Pantanal Mato-grossense, Vida na Selva em Manaus/AM e Escalador Militar em São João Del Rey/MG) obrigatório, a ser realizado no CIAMA, que será normatizado por documento interno específico. O mesmo terá a duração de sete (07) semanas.
h) O C-ESP-MEC possui a mesma estrutura acima, exceto a Fase 0, exclusiva do CAMECO.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O SEMINÁRIO MANIFESTAÇÕES POPULARES: A QUESTÃO DO USO GRADUAL DA FORÇA


Abertas as Inscrições para o SEMINÁRIO MANIFESTAÇÕES POPULARES: A QUESTÃO DO USO GRADUAL DA FORÇA
Abertas as Inscrições para o SEMINÁRIO MANIFESTAÇÕES POPULARES: A QUESTÃO DO USO GRADUAL DA FORÇA
A Marinha do Brasil, por meio do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais realizará, nos dias 05 e 06 de dezembro, o Seminário “Manifestações Populares: a questão do uso gradual da força.” O evento reunirá especialistas internacionais, representantes do Ministério Público, professores universitários, jornalistas, além de representantes das Forças Armadas e dos Órgãos de Segurança e Ordem Pública.

Durante o seminário, serão compostas cinco mesas de debates, onde cada palestrante convidado exporá a sua visão sobre um determinado painel. A presença de representantes de diversos setores da sociedade e de militares, que participaram de episódios recentes no Brasil e no exterior, trará grande riqueza aos debates.

As inscrições poderão ser realizadas pela Internet, mediante confirmação, e estão abertas a civis e militares. O seminário será realizado no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo. Informações e instruções mais detalhadas sobre o seminário no site

www.mar.mil.br/cgcfn/seminario.

Serviço:

Seminário “Manifestações Populares: a questão do uso gradual da força” 
Data:05 e 06 de dezembro
Horário:das 9h às 16h15
Local: Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (Rua Magno Martins, Ilha do Governador)
Entrada gratuita – mediante confirmação de inscrição

Mais informações:

1º Tenente Jornalista Manuela – comsoc@cgcfn.mar.mil.br
Tel: (21) 2126-5033

domingo, 24 de novembro de 2013

COpEspRS - RESGATE AVANÇADO

Nos dias 25, 26 e 27 de outubro de 2013 na Base Militar de Bom Jesus, tivemos a oportunidade de concluir o 5º módulo do COpEspRS - RESGATE AVANÇADO completando uma carga horária de 500 h/a. Dái a Delta Scuba participou das avaliações de EVAPP através dos irmãos Santos Junoir, Rodrigo e Sub Dalmar. Muito obrigado pela excelente instrução. E esperamos seu apoio em 2014 onde começamos mais uma vez os módulos. ABRAÇOS A TODOS OS IRMÃOS DO GOE e orgulhem-se de nossos irmãos. 





ELES TENTARAM

OS SEALS NA SOMÁLIA: UMA NOVA ABORDAGEM DO TERRORISMO

O raid de 5/10 de um destacamento de operações especiais dos EUA contra a sede do Al-Shabaab na cidade portuária de Barawe, na Somália, foi considerado pelos peritos como "a manifestação de uma nova abordagem na realização de operações especiais".

Vadim Fersovich
Na noite de 5 de outubro um destacamento de operações especiais da Marinha dos EUA, o SEAL Team Six, desembarcou das lanchas na costa perto dessa cidade e ocupou dissimuladamente as suas posições para o assalto no pátio de um edifício de dois andares a 200 metros da costa. O objetivo era a captura ou eliminação do comandante operacional Ikrima, o organizador do ataque terrorista a um centro comercial de Nairóbi. Contudo, um guarda que saiu para fumar notou algo de suspeito.

Ele voltou calmamente a entrar no edifício, mas poucos minutos depois saltou para fora disparando sua metralhadora. O destacamento, porém, apesar de ter perdido o fator surpresa, iniciou o assalto. Ele se separou em dois grupos, um dos quais entrou no edifício e, apesar do fogo de resposta intenso e em crescendo por parte dos militantes, começou as buscas do "alvo" percorrendo as divisões da casa. De acordo com um dos participantes do raide, Ikrima já estava debaixo de mira quando foi repentinamente rodeado por um grupo compacto de mulheres e crianças. Menos de uma hora depois chegou a ordem de retirada devido "à elevada probabilidade de baixas entre civis". Com a cobertura de helicópteros de combate, o grupo retirou para o mar sem ter sofrido baixas.
Apesar de o combate ter resultado na morte de sete militantes, ainda há poucos anos este resultado teria sido considerado um fracasso. Ainda em finais dos anos 90 os norte-americanos tentaram impor a ordem com bombardeamentos e tiroteio contra povoações. Mas, tal como sempre ocorre, as vítimas entre a população só reforçavam as posições dos extremistas. A necessidade de uma mudança teve o seu argumento final com a triste experiência da incursão daDivision Action, a divisão de operações especiais dos serviços secretos externos franceses DGSE, em janeiro deste ano para libertar na Somália o seu agente Denis Allex. Depois da morte de civis inocentes o Al-Shabaab, que já se estava a desagregar, obteve novos argumentos.
Os EUA perceberam a necessidade de “novas abordagens” muito antes dos seus colegas franceses. A incursão de outubro não foi o primeiro exemplo disso. Já durante a bem-sucedida operação do SEAL na Somália em dezembro de 2011, ao libertar reféns em condições semelhantes, o tradutor avisava os habitantes locais para não entrarem no pátio onde decorria o combate, enquanto os elementos do SEAL retiravam as mulheres e crianças de debaixo de fogo.

Em Barawe eles atuaram da mesma forma. Todavia neste caso, quando os militantes começaram a colocar abertamente à sua frente “escudos humanos”, não houve uma escolha possível. De acordo com Daniel Goure, do Lexington Institute, “a presença de mulheres e crianças no aglomerado foi um fator determinante” que decidiu o cancelamento da operação.
Segundo as declarações do representante do Al-Shabaab, a operação foi bem-sucedida: os milicianos perderam o sossego e a paz no “seu próprio terreno”. De resto,Barawe dificilmente irá permanecer na sua posse. O Al-Shabaab já há muito que aumenta a animosidade da população contra si. Além das extorsões incomportáveis e das execuções, os terroristas estrangeiros do vizinho campo deAmbaresa dessa milícia, por exemplo, “tomam como esposas” à força mesmo meninas menores de uma forma generalizada. Já perspectiva de se tornarem “escudos humanos” durante a inevitável libertação da cidade do domínio do Al-Shabaab irá certamente determinar o comportamento da população.
Já Sun Tzu escrevia: “O verdadeiro estrategista vence a guerra ainda antes de a começar, porque ele sabe quando se deve combater e quando não se deve.” Parece que finalmente começaram a prestar atenção à sabedoria do grande chinês.

RIO 2010 - ATUAÇÃO DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS


A visão dos combatentes CFN e BOPE e como os dois integraram-se em poucas horas para a missão.
Homens do BOPE e Fuzileiros Navais trabalharam em conjunto, tendo poucas horas para aclimataram-se às peculiaridades de cada um. Aqui homens do BOPE embarcados em um M113A1





Operação Rio-2010: A visão do Componente
de Combate Terrestre (CCT)

CC(FN) Carlos Eduardo Gonçalves da Silva Maia

Vinte e cinco de novembro de 2010, o dia em que a sociedade carioca reagiu e deu um “basta”. Acuado, após vários dias de verdadeiros atos terroristas, que incluíram carros queimados e vias interditadas pelos soldados do tráfico, o governo do Estado do Rio de Janeiro desencadeou uma Operação sem precedentes na história da segurança pública fluminense.

Após a solicitação de apoio, foi expedida uma mensagem de execução imediata pelo Comando de Operações Navais na noite do dia vinte e quatro de novembro.

Em pouco menos de doze horas, nossos blindados encontravam--se prontos no Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra e em condições de atuar no combate ao  tráfico, junto às Forças de segurança estaduais.

Um gabinete de crise foi constituído e após uma breve reunião foi constituído um GptOpFuzNav, nucleado no Comando da Tropa de Desembarque, cujo esforço principal baseava-se no apoio de serviços ao combate, particularmente na execução da função logística Transporte, que os dezessete blindados envolvidos na Operação poderiam proporcionar.

O CCT foi constituído por um Destacamento de Viaturas Blindadas, que incluía viaturas M-113 e Viaturas MOWAG PIRANHA, um Destacamento de Viaturas Anfíbias e um PelFuzNav com a tarefa de realizar a segurança das viaturas durante as ações. As guarnições das viaturas e o efetivo do PelFuzNav eram revezados em um sistema de rodízio a cada 24 horas, a exceção do efetivo do BtlVtrAnf que obedecia a uma periodicidade de 48 horas.

Em uma primeira fase, foram empregados 06 M-113 nas ações que culminaram na conquista da Vila Cruzeiro. Diferentemente das tradicionais Operações Militares em Ambiente Urbano, em que se pode observar claramente três fases, quais sejam: Isolamento, Avanço e Limpeza; o elemento surpresa, a incipiente organização das facções criminosas, aliada a não observância de armas anticarro em condições de uso, possibilitou o desenvolvimento simultâneo das fases, como preconiza o CGCFN-31.1.




M113A1 em marcha. Mais manobráveis e ágeis nas estreitas vielas
foram de vital importâncias nos primeiros momentos


Nossos habilidosos operadores conduziram os M-113 pelas estreitas vielas da Vila Cruzeiro, transpondo obstáculos, tais como: veículos de passeio em chamas e trilhos de trem concretados no chão. Sendo constantemente alvejados por armamentos individuais de calibre 7,62mm, nossos guerreiros blindados não se intimidaram e prosseguiram no cumprimento de sua nobre missão.

A ação de choque proporcionada por essas viaturas foi determinante para que a Força
adversa desistisse de lutar, culminando na épica cena de fuga dos criminosos, incessantemente explorada pelas emissoras de televisão.

Em uma segunda fase, foram conduzidas ações de consolidação da Vila Cruzeiro.

Os Carros Lagarta Anfíbios CLAnf participaram ativamente desta fase, sendo utilizados em tarefas de apoio de serviço ao combate, visando ressuprir as tropas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e, também, em tarefas de transporte de outras tropas daquela Unidade policial para a Vila Cruzeiro.

Em uma terceira fase, buscando o aproveitamento do êxito obtido na conquista da Vila Cruzeiro, foram desencadeadas as ações para a conquista do Complexo do Alemão. A esta altura, as tropas da Brigada de Infantaria Paraquedista já se encontravam realizando a tarefa de isolar a localidade para que nossos blindados pudessem efetuar o  Avanço. Foram utilizados 05 M-113, 04 CLAnf e 04 MOWAG PIRANHA que transportaram tropas do BOPE e da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE).

Durante esta fase, não houve confrontos, sendo os objetivos marcados no planejamento rapidamente conquistados.

Os blindados ainda seriam utilizados durante a fase da Limpeza do Complexo do Alemão, transportando tropas das Forças de Segurança Estaduais em ações pontuais.

Ato contínuo, foi iniciada a desmobilização gradual dos meios que, paulatinamente, começaram a retrair, por CAV-MEC, para seus aquartelamentos.

Como lições aprendidas, cabe ressaltar a importância do adestramento das pequenas frações. Em várias etapas da Operação, as frações tiveram diversos problemas relativos a comunicações, que foram devidamente minimizados pelos comandantes de fração que sabiam exatamente como proceder em cada situação. Tal fato foi fruto de um planejamento e adestramento prévio, que possibilitou a tranquilidade necessária para o exercício ativo da liderança nas frações.

A Confiança no Material e no Adestramento – depoimentos dos operadores de CLAnf e M113 empregados na Operação RIO-2010

A mobilização
 

Quando foi tomada a decisão de emprego  de um GptOpFuzNav em apoio à segurança pública do Rio de Janeiro, nossos operadores já estavam nas suas casas, após o retorno de mais um exercício do programa de adestramento.

Foram, então, acionados, com o auxílio dos Planos de Chamada, para regressarem às respectivas unidades. Na noite do próprio dia 24 de novembro, com todos no quartel, a faina tomou forma.
 
CB-FN-IF De Carvalho - “Chegando ao Batalhão, tivemos conhecimento do fato e começamos a equipar as viaturas CLAnf. As guarnições foram formadas e as fainas distribuídas. Todos os carros já estavam prontos antes da meia-noite do dia 24 de novembro. Logo começou o deslocamento dos meios para a FFE...
 

Tropas do BOPE prestes a embarcar nas viaturas blindadas do Corpo de Fuzileiros Navais., par ao início das operações. Expectativas e ansiedades dos dois lados.

A execução I – o primeiro contato com a tropa apoiada Se a prontificação de pessoal e material foi breve, a adaptação e troca de informações com o elemento apoiado também. Na manhã do dia do início da operação, foi executada uma seção sumária de apresentação dos meios para a tropa policial e as ações em seguida foram desencadeadas.
 
CB-FN-IF De Carvalho - “Na manhã do dia 25 de novembro, após ser pago o “briefing” para os policiais do BOPE, mostrando as peculiaridades, as limitações, as possibilidades e o poder de combate das viaturas anfíbias, houve o deslocamento das mesmas, por carretas, para as proximidades da Vila Cruzeiro.

A execução II – relacionamento com a tropa apoiada

Com todas as fases da operação tendo tratamento abreviado, podia-se prever dificuldades na execução, particularmente quanto ao entrosamento das equipes recém-formadas, que incluíam as guarnições de nossos blindados e a tropa policial a ser transportada, mas não foi o que se viu.
 
CB-FN-MO Eduardo “Houve uma mudança da tropa apoiada e do local da missão. A minha seção apoiou os policiais civis da CORE, transportando-os para o morro do teleférico. Ministramos um “briefing” e pedimos que o mais experiente tomasse a posição do Comandante da tropa embarcada para nos auxiliar no deslocamento. O primeiro obstáculo, na subida, foram dois trilhos de trem concretados no chão, com cerca de um metro de altura. A primeira viatura conseguiu transpor... o trilho que estava à direita fez ceder o solo, abrindo uma fenda entre os trilhos e um poste foi danificado, fazendo com que o mesmo se inclinasse na minha frente, entrando em curto a fiação. Foi uma cena assustadora, porque, a cada estouro dos fios, o poste balançava. O policial entrou na fonia para falar comigo, dizendo: “Não vai não piloto, não vai piloto, nós vamos morrer!”. Eu pedi calma, dizendo-lhe que passaríamos quando parasse o curto... parou e nós prosseguimos, agora derrubando outro trilho... teve um momento que nos defrontamos com alguns disparos. 
Em seguida, havia dois tonéis com concreto e trilhos de trem... passamos por cima dos tonéis com uma das lagartas. Subimos mais um pouco o morro e paramos para a tropa desembarcar em segurança. O policial apertou minha mão e agradeceu. Manobramos e retornamos para o 16°BPM.




Provavelmente o evento relatado pelo CB-FN-MO Eduardo está demonstrado por este CLAnf


CB-FN-IF De Carvalho 
– “Os policiais do BOPE estavam bastante confiantes com nossa participação e cooperação, pois nossas viaturas blindadas puderam suprir suasnecessidades, oferecendo mobilidade tática, proteção blindada e poder de fogo. A coordenação feita no embarque e desembarque foi de grande importância para o sucesso da missão.”
 
CB-FN-MO Fortes – “Na parte prática do comando da coluna de blindados,procedimentos de conduta e direcionamento nas vielas da favela houve cumplicidade e respeito, independentemente do grau hierárquico ou força envolvida, o que foi fundamental para o sucesso da missão.”

A execução III – o desempenho do material na ação

Não fosse a cuidadosa manutenção de nossas viaturas blindadas nas suas OM de origem, não haveria a possibilidade de estarem prontas em tão breve espaço de tempo.
A qualidade e a eficácia dos procedimentos de manutenção, orientados pela área de material do CFN e executados por nossas unidades operativas, ficou evidenciada também durante a ação, que registrou ausência de panes durante o emprego das viaturas.
 
CB-FN-MO Fortes – “...em particular, a viatura a qual operei havia acabado de chegar de Formosa, tendo se desenvolvido bem na manobra em terra e atirando; inclusive, o sargento que era o comandante da minha guarnição sempre esteve com o histórico de manutenção em dia, além de acompanhar essa viatura há anos”.
 




A execução IV – o valor do adestramento


Conforme consagrado na Estratégia Nacional de Defesa:

“O Corpo de Fuzileiros Navais consolidar-se-á como a força de caráter expedicionário por excelência”. Isso impõe um estado de prontidão permanente, mochila pronta, material manutenido e disponível para emprego imediato.  Implica, também, em dispor de tropa preparada para atuar em um espectro diversificado de situações que o país demandar. Tal condição só pode ser atingida mediante a execução de um extenso e detalhado programa de adestramento, que permita ao homem atingir graus de preparação e confiança em si e na sua equipe maiores que os desafios a ser enfrentados.
 
CB-FN-MO Fortes – “ ...o contato que temos relacionado ao emprego das viaturas ocorre nas manobras. Nesses exercícios, a guarnição do carro passa a operar em situações adversas, adquirindo grande experiência de manutenção, conduta e, principalmente, noção de espaço para manobras, pois a visibilidade é reduzida. Manobrar em vias estreitas exige guarnição experiente. Já para a transposição de obstáculos utilizando todo o potencial da viatura, é importante submeter o operador a várias passagens em pistas de obstáculos, do padrão da que existia no batalhão. Isso traz habilidade e confiança em si e no material”.

Nota: Os operadores que prestaram os depoimentos aqui resumidos são atualmente alunos dos cursos de Formação de Sargentos conduzidos no CIASC. No período da operação serviam no Batalhão de Viaturas Anfíbia

domingo, 6 de outubro de 2013

Guardas Municipais recebem treinamento

Cachoeirinha na busca de melhor qualificação para Guardas Municipais

Cachoeirinha na busca de melhor qualificação para Guardas MunicipaisO instrutor do curso foi Soldado Almeida, do 26° batalhão - Foto: Divulgação

Escudos e capacetes agora fazem parte dos equipamentos da Guarda Municipal de Cachoeirinha. Os novos equipamentos recebidos serão utilizados para uma proteção individual, servirão em eventos de futebol na cidade. O guarda atuará preventivamente na proteção da arbitragem, jogadores e torcida.
Ontem, dia 8, no CTG Rancho da Saudade, ocorreu o curso de Controle de Tumulto. Também estão ocorrendo cursos de videomonitoramento e de formação continuada.
Waldir Gomes trabalha na Guarda há mais de 3 anos, comemora o avanço das condições de trabalho. "É um ótimo investimento, perfeito para a nossa segurança", declarou.

GUARDAS PELO BRASIL

Guarda Municipal de Caçador/SC



























Guardas Municipais recebem diploma



Autoridades de Itaguaí posam ao lado dos primeiros diplomados da guarda municipal FOTO: RENATA PIRES
Autoridades de Itaguaí posam ao lado dos primeiros diplomados da guarda municipal
Em cerimônia realizada na tarde desta sexta-feira (1º), 28 guardas municipais foram diplomados, após passarem uma semana por treinamento com a guarda municipal do Rio de Janeiro. A formatura ocorreu no pátio da prefeitura, com a presença do prefeito Luciano Mota, o vice-prefeito Weslei Pereira, o secretário de Segurança, André Fernandes Barbosa, o subsecretário de Segurança, Jurandir de Almeida Junior, além dos familiares dos homenageados. O curso aconteceu, através de um convênio firmado entre a Prefeitura de Itaguaí com a Prefeitura do Rio. Esse foi o primeiro Grupamento Tático Ostensivo (GTO) com capacitação de defesa pessoal, primeiros socorros e aulas de cidadania.
Dentre os formandos, três guardas municipais foram destacados por ação meritória, e receberam das mãos do prefeito e vice-prefeito a honraria. “Não medirei esforços para investir em todos vocês. Vamos fazer um trabalho de excelência no município, cujo objetivo é levar segurança para a população. Vamos cobrar intensamente todo esse cuidado de vocês”, discursou Luciano Mota, no momento da entrega dos diplomas.
Ana Lessa foi a única mulher no Grupamento Tático Ostensivo FOTO: RENATA PIRES
Ana Lessa foi a única mulher no Grupamento Tático Ostensivo 
Ana Cristina Lessa da Costa, de 47 anos, chamou a atenção por ser a única mulher do grupamento. “Me sinto privilegiada por ter sido escolhida para representar a guarda municipal de Itaguaí, que inclusive foi muito bem representada”, disse a inspetora Ana Lessa que agradeceu o incentivo. “Estou muito satisfeita, honrada juntamente com o grupamento e quero aproveitar para agradecer ao capitão André e o capitão Junior, que nos qualificaram. A gente estava almejando isso há muito tempo, e agora, graças a Deus se concretizou este sonho” ressaltou Ana Lessa que espera ainda abrir portas para as demais mulheres da guarda municipal passarem por esta capacitação.
Segundo, Alexandre Paiva Cardoso, responsável pelo Centro de Treinamento Especializado do Grupo de Operações Especiais (CTEGOE), o treinamento é um programa de treinamento em ações de controle urbano e ordem pública, destinada a uma equipe especializada. “O grupo da guarda de Itaguaí foi para Academia da Guarda fazer um curso teórico. Eles foram fazer um curso totalmente operacional. Dentro de um grupamento que é elite da guarda, qualificado em operações especiais”, emendou Paiva. “A partir do mês que vem este grupo vai ser especializado em resgate e salvamento, em ações de socorro e emergência, em mergulho, em noções da guarda florestal, devido à cidade abrigar uma área de floresta bem densa”, adiantou.
Paiva, responsável da CTEGOE, fala como foi o treinamento FOTO: RENATA PIRES
Paiva, responsável da CTEGOE, fala como foi o treinamento
De acordo com o responsável da CTEGOE, o grupamento vai atuar em situações adversas de apoio a cidade, principalmente em apoio à defesa civil com técnicas de resgate, salvamento e emergência, além da atuação nas ações de controle de estudo e controle urbano com uma tropa de choque em primeira resposta a ações de distúrbio. “Vamos trabalhar também com segurança dignitária, como exemplo, segurança do prefeito e de outras autoridades. Eles vão estar habilitados a exercer esta função com mais dinamismo”, destaca Alexandre Paiva, adiantando que o curso de especialização irá se estender para os demais guardas municipais.
Após esta capacitação, a primeira turma do grupo tático da guarda municipal estará apta a manusear armas tecnologias, como arma não letal, uma proposta de defesa da prefeitura, através secretaria de Segurança para depois do carnaval.

AL-QAEDA BAIXA PADRÃO DE RECRUTAMENTO



Os padrões exigidos pela a Al-Qaeda para o recrutamento de novos membros caíram. A organização está admitindo uma nova geração de integrantes e expandindo o seu alcance.
O antigo líder Osama Bin Laden era contra a entrada do grupo somali islâmico Al-Shabab na organização. Ele criticou seus líderes em uma carta que foi achada em Abbottabad, logo após seu assassinato em 2011, indicando que eles impuseram penalidades demasiadamente severas para "aqueles cujas ofensas eram ambíguas".

O novo líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, entretanto, está menos preocupado com as deficiências da Al-Shabab. Menos de um ano depois da morte de Bin Laden, Zawahiri deu as boas vindas à Al-Shabab.
"Ele pensou que isso poderia estender o alcance (da organização)", disse Richard Barrett, ex-coordenador da equipe de monitoramento da Al-Qaeda e do Talebã nas Nações Unidas.
A introdução da Al-Shabab indica o novo estilo de liderança na Al-Qaeda. Zawahiri e seus subordinados são mais fáceis de lidar do que seus predecessores. "Eles estão abrindo franquias", diz o analista Daniel Green do Instituto de Washington para Políticas do Oriente Próximo.
Leah Farrell, uma ex-analista de inteligência da Polícia Federal da Austrália, disse: "Se você levar em conta afiliados, franquiados e braços, então a Al-Qaeda está maior do que nunca".
A razão para a admissão de novos membros, segundo ela, é que a rede não realizou ataques de grande porte contra o Ocidente há anos.
Ela diz acreditar que os líderes da Al-Qaeda estariam simplesmente buscando outras formas de marcar presença no cenário internacional e sendo, por isso, menos exigentes sobre requisitos para admitir novos membros.
Em 21 de setembro, a Al-Shabab lançou um ataque contra o shopping Westgate, em Nairóbi, no Quênia, matando mais de 60 pessoas. A natureza brutal do ataque assegurou que a Al-Qaeda ficasse na mídia por algum tempo.
Enquanto isso, outro grupo afiliado à Al-Qaeda conquistou uma cidade na fronteira da Síria.
E militantes da Indonésia e de outros países tem tentado chamar a atenção de Zawahiri. "Eles estão literalmente erguendo suas pequenas mãos e dizendo: 'Por favor, podemos entrar?'", diz Farrell.
Militantes querem se juntar porque sabem que suas organizações serão transformadas por sua afiliação com a Al-Qaeda.
Para muitos militantes, o nome Al-Qaeda transmite uma sensação de "pureza", diz Farrell. "Esse rótulo diz que você não é corrupto e que você é implacável". Mas participar do grupo também traz outras consequências.
"Você consegue muita credibilidade", disse Green. "Mas você sabe que com a designação provavelmente vem a morte".
Mais de 1, 6 mil militantes foram mortos no Paquistão por drones (aviões não tripulados) dos Estados Unidos nos últimos nove anos, de acordo com uma pesquisa do centro de estudos Fundação Nova América, de Washington.
Ataques de drones mataram muitos líderes importantes da Al-Qaeda. Mas por causa da queda dos padrões de aceitação de novos membros - e pela ampla caracterização do que é a Al-Qaeda, feita em um relatório da Casa Branca em 2011 – o grupo hoje é maior do que nunca.
Além do núcleo da Al-Qaeda – Zawahiri e seus subordinados – a organização inclui um punhado de afiliados, segundo escreveu a analista Katherine Zimmerman, do Instituto Empresa Americana em um relatório de setembro.
Esses afiliados incluem a Al-Qaeda no Iraque, no Magreb Islâmico (faixa no norte da África), na península Arábica e o grupo Al-Shabab.
Além disso a Al-Qaeda tem aliados que não possuem vínculos formais com a organização.
"Há mais de 100.000 simpatizantes espalhados pelo mundo que contribuem para os objetivos da Al-Qaeda e adotam sua ideologia", escreveram Noman Benotman e Jonathan Russell em um estudo divulgado em setembro pela fundação Quilliam, em Londres, que estuda o contraextremismo.
Segundo Farrel, juntar-se à rede ainda leva tempo – ao menos um ano.

Correspondência

Líderes militantes tentam manter sua correspondência secreta. Isso significa salvar um documento do computador em um pen drive e entregá-lo a alguém – que o transportará para um mensageiro no Paquistão.
"Essa pessoa terá que levar o documento para Zawahiri", diz Seth Jones, autor de Hunting in the Shadows: The Pursuit of al Qa'ida since 9/11 (Caçando nas Sombras: a Perseguição da Al-Qaeda desde o 11 de setembro, em tradução livre).
Uma vez que os militantes estabelecem contato, começam a trabalhar em uma parceria.
"O diálogo começa com questões ideológicas", diz Jones. Eles podem falar sobre "a legitimidade de ataques ou os objetivos de um grupo específico".
Uma vez que os termos são definidos, Zawahiri anunciará que a organização militante se tornou parte de Al-Qaeda.
A rede permanece conhecida por seus ataques a metrôs, shoppings e outros lugares. Enquanto isso, continua atraindo seguidores.
Zawahiri diz que as autoridades do Ocidente nunca conseguirão aniquilá-los, segundo Barrett. Al-Qaeda é mais que uma organização, ele afirma, "ela é uma ideia".
"Todos os esforços têm sido no sentido de destruir a estrutura sem lidar com o porquê das pessoas aderirem a ela", diz Barrett.
O poder da Al-Qaeda para atrair novos membros atesta sua qualidade duradoura – e mostra os desafios das autoridades do Ocidente ao tentar lutar contra a ameaça